👉#24: A linguagem cria realidade.
Então, se uma marca puder mudar sua linguagem, pode criar outra realidade?
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A linguagem cria identidade
Chris West, o autor de "Strong Language: a fastest, smartest, cheapest marketing tool you’re not using" (Linguagem forte: uma ferramenta de marketing mais rápida, inteligente e barata que você não está usando) fala sobre como a linguagem pode criar realidades.
Ele diz que palavras próprias criam uma identidade na mente das pessoas. Mas, como?
Através do que chama de palavras “particulares”. São palavras específicas tomadas (ou até inventadas) pelas marcas para criar um idioma próprio compartilhado através de ações estratégicas para criar a noção de comunidade e pertencimento junto ao seu público.
Através de palavras próprias, de um estilo particular de texto, de um jeito bem específico de fazer transbordar a personalidade através da comunicação, algumas marcas criam um senso de propriedade sobre aquela linguagem.
Acaba virando uma espécie de "idioma" particular, compartilhado com quem realmente importa: os membros da comunidade que se cria em torno da marca.
Um dos maiores benefícios de ter o seu universo próprio de palavras é que você pode economizar… palavras!
Sim. Dá para falar menos e dizer mais.
Ou, muitas vezes, não falar nada. Isso também é identidade verbal.
A comunidade que acompanha os canais onde a marca se expressa passa a entender nas entrelinhas. E até a escolha de se calar em determinada situação, comunica muito…
É como a tribo australiana sobre a qual já falamos aqui nesta news.
Quem chega de fora, não entende como os Kuuk Thaayorre se comunicam de um jeito tão diferente da maioria de nós. Não concebe como podem pensar em termos de pontos cardeais porque não conhecem o conceito de direita ou esquerda.
Para eles, essa É a realidade. E não outra.
(Leia aqui a edição 18 para entender)
O ser humano - criativo que é - é capaz de criar novas linguagens o tempo todo.
Então, se uma marca pode mudar a linguagem, ela também pode criar uma nova realidade e implantá-la na mente das pessoas.
Concorda?
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