🤖 #17: Já tem robô escrevendo textos por aí...
E não, este não foi escrito por um. Mas poderia!
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Todo ano aparece uma previsão assim:
A profissão XX vai acabar no ano YY.
E qual é a causa disso? Alguma IA, sigla para Inteligência Artificial, que supostamente vai roubar o emprego dos mortais.
Bem, se você usa redes sociais e se interessa marketing, copy, conteúdo e afins, já deve saber do que estou falando.
Mas, antes de confirmar suas suspeitas, sinceridade aqui: será mesmo que todas as previsões acertaram?
Veja só.
Em 2017 se previa que de 2022 para frente não existiriam mais pilotos de avião, anestesistas, analistas de investimentos, engenheiros de software, jornalistas, professores…
Daí, estamos em 2023 e nada disso se concretizou. Estranho, não?
Mais uma vez o assunto apocalíptico do fim dos tempos para alguns profissionais volta "à baila" (pausa para resgatar essa expressão bem antiga, láaaa de séculos passados, dos romances literários estilo Machado ou Veríssimo).
E quem é o vilão agora?
O ChatGPT, a ferramenta de IA que gera diálogos virtuais e é capaz de escrever textos melhores do que muita gente por aí.
Isso porque essa ferramenta utiliza uma inteligência de aprendizagem que vai refinando a linguagem e aprendendo estilo e forma.
É o fim dos tempos para escritores, copywriters e redatores? Bem… vejamos…
Tudo bem que esse robozinho financiado por Elon Musk - sempre ele! - pode ser uma espécie de Golias.
Ele pode criar rotinas de exercícios físicos, histórias completas, resumos de livros, contar piadas, dar conselhos motivacionais, fazer relatórios de vendas, roteiros de vídeos para YouTube, anúncios para o Facebook e muito mais.
Poderia até escrever esta Newsletter. Poderia!!!
Mas ele só é um Golias enquanto o cabo do servidor estiver ligado na tomada…
Brincadeiras à parte, se você conversar com o Chatinho (já dei apelido para o querido) por 10 minutos, vai perceber que:
Para operar, ele precisa receber comandos.
E quem opera o ChatGPT? Exatamente! Nós, serumaninhos imperfeitos e falhos.
Assim ó: alguém precisa de rotina de exercícios físicos, histórias completas, resumos de livros, piadas. O ChatGPT, por livre vontade, aparece com tudo isso do nada?
Não! Ele precisa de comandos, precisa de ajustes, precisa aprender com alguém de carne e osso. Por enquanto, pelo menos!
Até agora, a gente não viu nenhuma headline do tipo:
“Robô supera humano: ChatGPT virou editor-chefe do The York Times.”
O que tudo isso quer dizer?
Não importa que a máquina seja super-poderosa: o toque humano ainda é necessário.
O ChatGPT não é um vilão. É apenas mais um ajudante criado a partir do toque humano, assim como a calculadora hoje é uma ferramenta essencial para quem faz cálculos.
Se você que está lendo ficou com receio de perder mercado para o robô dos textos, entenda que você pode usá-lo para crescer com a ajuda dele.
Fez sentido pra você? Então, aceite este um desafio:
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